Friday, May 25, 2007

NÓS SOMOS OS GIANNINIS!

PLP® - Panda Lemon Produções Apresenta...

AVENTURAS MUITO LOUCAS EM SÃO PAULO

Estrelando

GIANNINIS

Esta foi a segunda vez que Gianninis se apresentou no VEGAS CLUB em São Paulo. Mas como os mais ligados já devem saber, desta vez a banda levou duas novidades. Novo repertório com músicas próprias em português, nova formação trazendo o ilustríssimo Zé Ivan na guitarra e nos vocais.

Saímos de Curitiba na manhã de quinta-feira, dia 3 de maio de 2007. E quase não chegamos lá. É que estávamos na estrada errada, indo pro litoral. Nova rota tomada, seguimos pela BR 116 com Deza na direção, Xanda de copilota, Babi e Zé Ivan de passageiros.

Viagem relativamente tranqüila, mas demorada. Almoçamos num restaurante de beira de estrada em Miracatu, comida maravilhosa. Chegamos em São Paulo e fomos recebidos pelo inevitável congestionamento. Zé Ivan, muito preocupado, nos fez fechar as janelas e trancas do carro, com medo de assalto. O calor que beirava o insuportável foi amenizado pelas cervejas que eu, muito precavida, levei devidamente refrigeradas em um isopor que durante as paradas íamos abastecendo de gelo.

Um GPS fornecido por meu tecnológico maridão nos ajudou a encontrar o caminho até o apartamento de nossa anfitriã, Amarílis, que ainda não conhecíamos pessoalmente. Demos algumas voltas sem necessidade pois, como bem disse o Zé Ivan, o GPS ficava “mais louco que o Lobão” e nos mandava dar voltas em torno do círculo, referindo-se às rótulas – lá denominadas “rodo-anéis”, isso quando não dizia “sinal demasiado fraco, dirija com cuidado”. Enfim, a um quilômetro do destino uma fumaça começou a sair do motor do carro. Paramos, esperamos o carro resfriar, colocamos mais óleo e felizmente conseguimos chegar na casa de nossa hóspede.


NA CASA DA LADY ROCK

Amarílis, mais conhecida como Lady Rock, é uma das maiores colecionadoras de vinil de São Paulo. Trabalha na MTV negociando direitos autorais e vende, compra e troca LPs. É uma mulher inteligente, calma, simpática e de ótimo gosto musical. Mesmo sem nos conhecer, ela nos ofereceu estadia, isso graças à Monike, uma amiga que conheci através da Claudinha Mod há alguns anos atrás em passagem por São Paulo.

Fomos muito bem recebidos e, como chegamos além do horário previsto, só deu tempo pra todos tomarem seus respectivos banhos e sairmos pro VEGAS passar o som. Depois da passagem fomos todos tomar uma cerveja e comer uma pizza no ASTRONETTE, um bar muito legal onde já marcamos outra data pra nos apresentarmos no dia 13 de julho.

Deu meia noite e voltamos pro VEGAS, tendo que andar algumas quadras sob uma garoinha fria tipicamente paulistana. A casa estava cheia e o nervosismo do Zé transparecia em seus movimentos lépidos e nas sucessivas latas de cerveja. Duas horas em ponto subimos no palco. Alberto, o organizador da festa MOD, apresentou a banda para o público aparentemente pacato e curioso. Abrimos o show com o hit Zé Ivanístico “Vai e Vem”, que começa com a frase “chuva fria cai lá fora”, encaixando-se perfeitamente com o clima daquela noite na terra da garoa.

Diferentemente da primeira vez, o público respondeu com mais entusiasmo às canções. O som estava praticamente inaudível em cima do palco, embora na passagem estivesse perfeito. Mesmo assim, mandamos muito bem. Escolhemos apenas dois covers para este show – David Watts do Kinks e Oh! Darling dos Beatles – que levaram o público ao ápice da empolgação, superando nossas expectativas.

Após o show recebemos o cumprimento dos músicos presentes, os guris da Cachorro Grande e Reino Fungi, além do público em geral. Pra variar, ultrapassamos o valor permitido nas bebidas, e nos embalamos até as cinco e meia da manhã (Amarílis, eu e Babi, pois o Zé, a Deza e a Monike ainda ficaram até às oito).


BUSCANDO AS ORIGENS

Na sexta acordamos às 9hs (eu e a Babi, porque a Deza e o Zé estavam tão lesados que só saíram da cama às 10) para um compromisso muito esperado: conhecer a fábrica da Giannini. Tínhamos agendado esta visita algumas semanas antes e estávamos ansiosos para que este dia chegasse logo. Devido ao estado alcoólico da Deza, eu guiei os 160km de São Paulo até Salto.

Chegando lá, fomos recebidos pelo Christian, diretor de marketing da empresa que manteve os primeiros contatos com a banda, desde a época em que éramos As Gianninis e tocávamos em trio.

Lá, percorremos todos os setores da linha de produção dos instrumentos, e conhecemos todos os procedimentos que envolvem sua manufatura. Depois almoçamos no refeitório da empresa, onde tivemos o prazer de conhecer os diretores da fábrica, Roberto e Flávio Giannini, netos do fundador Tranquilo Giannini. Depois de “comidos”, fomos conferir a produção das cordas e dos amplificadores que serão relançados.

Conhecer a Giannini foi realmente uma experiência inesquecível e muito válida, pois garantimos nossa presença na feira onde a nova edição (limitada) do Tremendão será lançada. Isso vai ser no final de setembro. Serão lançados somente 107 amplificadores valvulados e poderosos. Um deles, é claro, será nosso! Mas infelizmente, desta vez, não será de graça...

Quem sabe, daqui a algum tempo, se a banda der certo, conquistar projeção nacional, etc... seremos presenteados – como o Edgar Scandurra e o Frejat – com produtos Giannini. Por enquanto, no entanto, estamos satisfeitos com o grande presente que nos foi esta agradável visita!


NOSSOS SINCEROS AGRADECIMENTOS...

Ao Alberto por mais uma vez empreender a ida dos Gianninis pra São Paulo.

À Monike por ter descolado um lugar tão legal pra gente ficar e pela sempre oátima companhia.

À Amarílis pelo simples fato de existir. Que beleza de ser humano! Pelos vinis maravilhosos e pela agradável acolhida, muito obrigada!

Ao Gabriel, filho da Lady Rock, pela paciência de receber um monte de malucos em sua casa.

Ao irmão do Zé, pelas cervejas de sexta à noite e por toda a sua gentileza!

Ao Christian e a todos os funcionários e diretores da Giannini por nos receberem e nos fazerem tão orgulhosos de dizer:

NÓS SOMOS OS GIANNINIS!


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