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GIANNINIS EM SÃO PAULO:

AVENTURAS RADICAIS

(UM GRAU ALÉM)

Queiram perdoar a demora para atualização desta postagem, mas a redatora da banda, esta que vos fala, estava de férias onde as maravilhas modernas da internet a cabo ainda não alcançam. Como onde eu estava também não poderia baixar as fotos, achei por bem chegar a Curitiba e fazer a coisa por completo. Eis:

Como algumas pessoas já sabem, sexta-feira 13 de julho, era para Gianninis tocar em São Paulo. Mas na quinta-feira ficamos sabendo que o show seria cancelado devido a problemas do bar com a prefeitura. Ficamos indignados. Já tínhamos planejado tudo para esta viagem. Seria broxante ficar em Curitiba depois de toda a divulgação que fizemos. Graças a Amarilis, amiga que nos recebe em São Paulo e de quem já falei em postagens anteriores, acabou que na quinta mesmo podíamos escolher em que bar tocar, só que ao invés de sexta, no sábado. Optamos pelo Astronete, uma vez que já tínhamos feito divulgação e tudo mais... enfim. Era pra dar errado, mas no final deu tudo muito certo!

Saímos então de Curitiba na sexta 13 às 21hs. Pegamos a BR 116 e embora tudo tenha corrido bem, a viagem foi um tanto tensa, uma vez que a falta de sinalização e as condições precárias de nossas rodovias não nos deixaram muito tranqüilos. Chegamos em São Paulo às duas da madruga, entramos na Rua Augusta a 120 por hora, por lá nos embalamos até as cinco da matina. Mal chegamos e encontramos amigos de Londrina e de Curitiba. Ê, mundinho pequeno.

Bebemos e não bebemos pouco. Estávamos sedentos e também ansiosos pois no dia seguinte, ou melhor, dali algumas horas, iríamos ao Hopi Hari! O maior parque de diversões da América Latina, onde está a quinta maior montanha russa de madeira do mundo!

Chegamos na casa da Amarílis um pouco alcoolizados e quase amanhecendo. Ela estava acordada nos esperando, já que tinha rolado uma festinha em seu apartamento para comemorar o dia mundial do rock. Pena que quando a gente chegou os últimos presentes tinham acabado de sair. Dormimos um pouco, acordamos às 9:30 da manhã e fomos para o parque!

ROTEIRO DOS GIANNINIS NO HOPI HARI

Primeiro brinquedo, Torre Eiffel: elevador de 60 metros que despenca lá de cima em queda livre. Começamos bem. O Zé Ivan quase morreu. Primeiro ficou pedindo pra não ir. Mas ele sabia bem que se caso não fosse, teria de agüentar três mulheres questionando sua masculinidade durante os próximos anos de sua vida. Então ele optou por ir. Palmas para o Zé. Depois desta prova de fogo, ele topou todos os demais brinquedos sem reclamar muito.

Segundo brinquedo, Montanha Russa, muito russa, russíssima. Ninguém achou que ia sair vivo de lá. Os solavancos do carrinho no trilho davam a impressão de que na próxima curva seríamos lançados a 100 km por hora para fora do parque. Quase morremos de medo. Olha só a nossa cara de apavorado!

Foto da foto na montanha russa.

Depois: Crazy Vagon, tipo um Kamikasi que vai de lado. Emoção não muito forte se comparada às primeiras.

Quarto brinquedo, Montanha Russa no Escuro! Além de não fazermos a menor idéia de quando iria chegar a próxima queda, o carrinho girava nos trilhos. Quase vomitei.

Quinto brinquedo, Baco Vicking. Babi e Zé numa ponta, Xanda e Deza na outra pra tirar fotos dos peitinhos da Babi, que ela mostrava a cada vez que o lado deles subia. A idéia foi boa, mas as fotos ficaram péssimas. Muitas cabeças no caminho taparam os pequenos e delicados e rosados e lindos peitinhos de nossa baterista.

Depois ainda repetimos a dose do elevador e fomos em outros brinquedos que não valeram muito a pena, como o trem-fantasma... e infelizmente tivemos que ir embora pois um show ainda estava por vir.

Duas horas de espera na fila da montanha
russa renderam boas risadas e boas fotos.

O SHOW NO ASTRONETE

Sábado 14, casa cheia, Gianninis adrenalinados e prontos para mais uma missão musical em São Paulo. No repertório apenas as músicas mais rápidas; baladas foram banidas por exigência do contratante. Embora muito as baladas me agradem, achei que a estratégia valeu. O público dançou e curtiu até a última música. Até pediram bis! A cada show que fazemos lá, mais as pessoas parecem gostar da gente. Acho que estamos ultrapassamdo aquela fase de “estranhmento” dos paulistas para conosco! Hoje São Paulo já nos recebe de braços abertos!


Gianninis no show do Astronete. Créditos: Monike

É sempre muito bom tocar fora da cidade. Botar o pé na estrada ao lado desses três malucos é realmente muito divertido! Por isso sempre é bom agradecer às pessoas que tornam isso possível:

Primeiro à Prefeitura Municipal de Piraquara, pela ajuda de custo e pelo apoio sempre bem vindos.

Depois à Amarilis, nossa Lady Rock que sempre nos recebe em sua casa e responsável pelo não cancelamento desta nossa ida à paulicéia.

À Monike, sempre ótima companhia, nossa assessora para assuntos aleatórios e fotógrafa já contratada para os shows em Sampa.

Ao Cláudio, proprietário do Astronete, e ao Alberto, pelo ampli de guitarra em cima da hora e pelas oportunidades que nos dão de mostrar o nosso trabalho na capital paulista.

A todo o pessoal do Astronete: Samuel, Ricardo, Alexandre, Cláudio, Noemi, Peba e Beto.

Ao Marcelo e ao Edson que deixaram nosso som redondo nos retornos e no PA!

Ao Gabriel, filho da Lady Rock, pela prontidão e também pela paciência de nos aturar mais uma vez em sua casa.

Ao Tuba, à Ana, ao Natan, meu primo, e à sua belíssima namorada, Samara; ao Luciano, irmão do Zé, e à Ju, namorada do irmão do Zé, enfim, a todos os amigos presentes. Vocês não sabem o quanto é importante encontrar aí os amigos daqui!

Agradecemos enfim a todos que compareceram e também aos que foram na sexta-feira esperando nos ver... Faremos o possível para nos retratarmos com vocês.

Obrigado a todos vocês em nome da banda Gianninis amém! E final de setembro estaremos em São Paulo de novo para a Expomusic 2007 e para outros shows que já estão sendo agendados!


Da esquerda para a direita: Monike, Deza, Amarilis,
Xanda, Zé e Babi: bêbados no elevador após o show
no Astronete.