Monday, October 24, 2005
Friday, October 21, 2005
FOTOS DE THEO MARQUES
Monday, October 17, 2005
Gianninis no Rock de Inverno 6
Na minha opinião, o show dos Gianninis no RI6 foi uma das melhores atrações da noite. Qualidade sonora, energia, entrosamento e muito bom humor por parte dos integrantes fizeram o público dançar do início ao fim do show. No final, aplausos, assobios, gritos de “Mais um! Mais um!”.
Muitos reclamaram, dizendo que a banda tocou por pouco tempo. Ao todo foram 9 músicas, mas a maioria delas era bem curta, não ultrapassando três minutos. Tarcis, que tocou pela primeira vez as músicas próprias, provou que tem talento! Timbrou sua Telecaster como nenhum outro guitarrista foi capaz.
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Friday, October 14, 2005
ASSUSTADOR!
O último show dos Gianninis foi um fiasco inadmissível.
Se toda banda tem seu dia de cão, ontem foi o nosso!
To mau até agora! Nunca senti tanta vergonha em toda minha vida.
A vontade que eu tinha era de quebrar a guitarra na cabeça de alguém, mas a guitarra não era minha, e, provavelmente, se fosse quebrá-la, seria em minha própria cabeça. Então achei por bem não fazer nada.
Realmente, não sei o que aconteceu! Transtornada! Eu fiquei transtornada.
Não via a hora de o show acabar... Tudo conspirou contra nós.
Maus presságios...
Tive uma quinta-feira péssima e fui direto pro bar passar o som. Chegando lá, tivemos que providenciar mais uma caixa de guitarra e outro microfone. Conseguimos emprestar uma Staner daquelas bem podronas. Mas pelo menos aquilo era melhor do que nada.
Ai, ai... antes fosse o nada! O nada seria bem melhor do que a merda que foi aquela bosta daquele filho da puta do show! Sinceramente! Foi revoltante.
Pra ajudar, não levei afinador. Esqueci. A guitarra desafinada, a baixista pra lá de bêbada, eu com a maior cara de cu de toda a minha vida, a Tati querendo um buraco pra se enfiar e o Tarcis e a Babi com aquele arzinho tranqüilo de sempre... E parecia que o show nunca ia acabar!
Pior foi a demora entre uma música e outra, na tentativa vã de afinar a guitarra, e a Tati vermelha, roxa de raiva, dizendo “liga o som, peloamordedeus, bota um som pra rolar!” E o Tarcis muito calmo, rindo de tudo. Babi fumando o cigarrinho. A Andreza bebum, chata pra caralho. “Ta, vamos lá, consegui afinar mais ou menos!” Eu dizia enfurecida. Começávamos uma música e constatávamos que estava pior do que antes. Pffffffff... sem falar que o nervosismo era tanto que começamos a esquecer das músicas! Que nota é agora? Fá? Dó? Era dó! Dó que eu sentia da gente. Parecia uruca.
Mesmo assim...
Tinha um pessoal meio louco que ficou dançando e curtindo. Não sei se porque estavam mais bêbados do que a Dezza, ou se porque não tinham a mínima noção do que deveria ser uma banda. Ou simplesmente, por compaixão, ficaram ali dançando. Ou ainda, se estavam tirando uma com a nossa cara, pedindo BIS por puro sarcasmo. Não sei! NÃO SEI MESMO!
Quando enfim aquela tortura acabou, eu constatei que não tinha coragem de descer do palco e encarar o público (se é que aquela meia dúzia de gato pingado podia ser chamada de público). Então procurei arrumar as minhas coisas vagarosamente, na esperança de que todos fossem embora antes de mim. Enrolei, enrolei, enrolei... desenrolei, enrolei de novo, com mais minúcia...
Mas nenhum daqueles bêbados ia embora! Então tomei coragem, desci do palco, acendi um cigarro e fui pagar minha conta.
Não olhei nem dei tchau pra ninguém e vim embora deprimida.
E estou assim até agora! Pensei até em nunca mais tocar. Mas já era, tem show amanhã, só que agora aprendi... deste eu não vou esperar nada. Qualquer coisa é melhor do que o show de ontem: óleo de fígado de bacalhau, jiló, ensaio sem baterista...
Não deu nem pra me divertir. Descobri que sou uma (péssima) amadora. Senti o fracasso pendurado em meu pescoço, e ele ainda está pesando.
Mas... O show tem que continuar.
Como eu odeio esta frase agora!
Whatever...